sábado, 21 de fevereiro de 2015

Gosto de som!

Gosto de voz. Gosto daquela voz profunda que me fala ao ouvido e me sussura apenas um "boa noite".

Gosto! Mas tenho medo dessa mesma voz. Tenho medo do que poderá vir daquela voz. Tenho medo de mim a reagir a essa voz.
Porque essa voz é mesmo só uma voz. Não é uma cara, um corpo.... Não é nada de palpável e real. Não é nada de próximo!

Tenho medo de, sem ter qualquer noção, estar a fazer o que me fizeram a mim e da culpa me assolar o resto da vida!

Eu sei! A vida é cheia de incertezas e de medos e temos de aprender a viver com eles... mas hoje eu apenas gostava de ter um pouco mais de certezas.
Não quero ser dona da verdade absoluta... apenas não quero viver na angústia do medo constante.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sou uma desilusão para os meus pais!

Ouviram a mixórdia de temáticas de hoje?

Ora, quando o RAP pergunta às crianças-modelo se elas querem namorar, as meninas respondem:

"Claro, mas nunca antes dos 35 anos! E tendo o cuidado de escolher um individuo que não tenha tatuagens e não ande de mota!"

Well.... check, check, check! LOL

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Confusa.....

Depois de uns solavancos, percebeste o quão confusa estou relativamente a nós e nos últimos tempos estás um pouco mais atento. Não atencioso mas sim atento! E isso reflecte-se no teu comportamento comigo.
Vês como pequenas mudanças no que fazes, fazem com que eu não ande a explodir constantemente? Eu não te disse que isso seria assim?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

E agora? Faço o quê?

Já percebi que, apesar de estar envolvida com o gajo-mor, estou a deixar-me levar por novos conhecimentos. Não tenho qualquer intenção de nada... mas já dei por mim a pensar que devia perguntar ao gajo-mor sobre o que ele achava se "abríssemos" a relação.

Acabei por não o fazer por recear uma destas 2 reacções:
1ª ele dizer-me com toda a naturalidade que a relação sempre esteve aberta e que ele está com outras.
2ª ele dizer-me que "a porta da rua é a serventia da casa".

Qualquer uma dessas reacções seria má para mim.... e o problema ainda maior é que eu tenho a certeza que a minha seria a 2ª e que, por isso, eu não o poderia recriminar por reagir assim.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Filhos

Eu sou aquela pessoa que sonha ter filhos, o gajo-mor nem pode ouvir falar em crianças.

Vejo fotos e vídeos na net que mostram aqueles pais cheios de estilo orgulhosamente a fazerem-se acompanhar das suas crias e não consigo deixar de pensar nele.
Gajo estiloso e cheio de confiança, não tenho qualquer dúvida que iria gostar de ser desses pais que passeia os seus filhos e todas as mulheres babam à sua passagem.

Pensando melhor, eu é que não iria gostar dessa condição! Talvez o melhor seja eu estar quietinha e procurar um parceiro menos charmoso.

PS - sim, eu sei que se quero mesmo ter filhos tenho de me capacitar que não vai ser com ele

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Adivinhem lá qual é o maior empata fodas de sempre!!

É que mesmo que quisesse celebrar o dia dos namorados com toda a pompa e circunstância...

Menstruar e ficar com umas dores de barriga e de mamas que nunca mais desaparecem é capaz de ser um empata fodas daqueles bem CHATOS!

Continuando o tema do dia dos namorados

Enquanto adolescente sempre vi o dia dos namorados de forma muito romântica.
Porque é assim que vemos nos filmes. Porque via todos os colegas de escola muito apaixonados e a trocar juras de amor eterno. Porque havia postais e peluches e chocolates e coisas que nunca tive e que queria ter.

Depois tive o meu primeiro namorado... que passou o dia 14 de fevereiro sem me dizer sequer nada e que me deixou magoada.

Acabamos.

Fui tendo uns envolvimentos... mas nada de namoro.

Voltei a namorar com o mesmo rapaz. Acreditam que estou aqui a fazer um esforço para pensar se desta segunda vez passamos o dia 14 de fevereiro juntos... e acho que não mas não tenho a certeza! Não devemos ter passado...

Mais uns envolvimentos... nada de sério.

Começo a namorar com o meu ex.
E aqui já foi a valer! No primeiro 14 de fevereiro que passamos juntos, estávamos separados por umas centenas de quilómetros e recebi um ramo de flores em casa. No segundo, fomos jantar fora e disse-lhe que nunca mais queria repetir a experiência. Odiei ir jantar naquele ambiente em que é "obrigatório" estar um casal a fazer frete. Não sei se foi fraca escolha do restaurante mas senti-me tão estupidificada que não queria repetir a experiência.
A partir daí, fazíamos sempre um jantar diferente, tínhamos uma atenção um com o outro mas nada de mais.

Com ele descobri que esta data em concreto não me diz absolutamente nada precisamente porque é massificada e, pode ser cliché, mas nestas coisas não gosto do que é massificado. Gosto do que é único e propriedade apenas daquelas duas pessoas.

E agora estou com o gajo-mor.
Sei que esta data existe e, sinceramente, evito-a. Hoje não quero sair de casa porque sei que vou ser bombardeada com corações vermelhos e cupidos com setas e etc. e NÃO QUERO!
Por isso, estou a ver se o convenço a vir cá a casa para fazermos um programa mais recatado sem que nos enfiem pelos olhos adentro a melice que existe apenas e só neste dia.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Oh life!

A gaja que eu não gosto mas tolero pergunta na mesa do café "costumam festejar o dia dos namorados?".

1º ela não terá 100% certeza se eu tenho alguém ou não por isso perguntar isso à minha frente poderia ser um tanto ou quanto inapropriado (mas sendo que ela é inapropriada até bate certo)
2º o que é que ela tem a ver com isso? cada casal tem os seus momentos de festejo... seja dia dos namorados, dia do 1º beijo, dia do começo do namoro, dia da 1ª queca ou dia do caralhinho mais velho e ninguém tem absolutamente nada a ver com isso.

Sim, confesso. Irrita-me gente que quer saber mais do que aquilo que deve.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Já estava na hora de não ir buscar estes acontecimentos ao fundo do baú!

(Irra! Que título comprido!)

Hoje, nas minhas divagações solitárias, dei por mim a pensar no meu relacionamento com a minha mãe (tema muito recorrente no meu pensamento)... daí saltei para  a sogra de uma amiga minha.
Senhora que eu não conhecia até a minha amiga ter tido um pequerrucho, mas de quem já tinha ouvido falar por o marido dessa minha amiga não compreender as "nossas mães" (a mãe dela tem atitudes muito parecidas com a minha) já que a dele não é nada assim. Afirmação corroborada pela minha amiga.
Pois... mas do pouco que eu vi da senhora tenho a dizer que ali temos lobo em pele de cordeiro. Sim, que enquanto a minha amiga ia descrevendo a sua saga para encontrar creche para o pequerrucho, a referida senhora ia dizendo muito entredentes que ela ficava com a criancinha em casa quando a minha amiga voltar ao trabalho.
Cheira-me que ali vai haver problema!

E daí lembrei-me dos meus "ex"-sogros.
Durante algum tempo foi tudo um mar de rosas... e não posso dizer que alguma vez não me tenham tratado bem. Mas o certo é que hoje, ao olhar para trás, sei que houve um momento em que algo mudou no relacionamento com eles. Houve ali um dia em que a forma como me tratavam deixou de ser natural e passou a ser forçada. A sensação que eu tinha era que tudo o que faziam à minha frente era falso. E isso fez com que eu deixasse de me sentir à vontade com eles e  tenha acabado por me distanciar deles bem antes de me ter separado do filho deles.

Até pode ter sido por alguma atitude da minha parte que eles não tenham gostado (não faço mesmo a mínima ideia!)... mas a conclusão que vos posso dar é esta: sempre foram "apregoados" como sendo pessoas de comportamento irrepreensível e educadissimas! No entanto, foram eles que me viraram a cara quando me cruzei com eles na rua há uns meses e os cumprimentei (como cumprimento qualquer pessoa que conheço). Eh pá! Será que me posso atrever a dizer que o problema não é meu?!?!?

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Não queres receber comentários? Sabes a merda que andas a fazer, não é?



Isso não me impede de comentar!

Sabes o que sinto quando leio coisas destas? Nojo! Não de ti, que no fundo acabas por ser uma vítima (também podes não o ser mas aí a questão ainda é pior), mas da merda de homem que faz uma coisa dessas... e que te posso dizer que faz isso 1, 2, 3 e as vezes que quer fazer! Porque tem essa possibilidade. Porque todos os anos lhe passa carne nova pelos olhos e baba-se por umas mamas empinadas.

 Sou dura? Sou cruel? Não, sou a gaja que esteve do outro lado. Sou a mulher que estava em casa à espera de alguém que passava a vida agarrado ao telemóvel ou ao computador. Até ao dia! E posso dizer-te que nesse dia e nos seguintes ele levou o tratamento que merecia por tudo o que me fez passar.

 A gaja? Eu não quis saber dela para nada! O meu problema não era com ela... ela não me devia nada, ela nem me conhecia. Ele sim! Ele, no mínimo, devia-me respeito e isso foi coisa que não teve.
Ok, estou a mentir... liguei-lhe uma vez com número anónimo. Queria ouvir a voz da puta! (mas nem sequer abri a boca... só queria mesmo ouvir-lhe a voz)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Já estava aqui a dizer impropérios!

Durante algum tempo suspeitei que o meu blog (não este) era lido por pessoas que não eram do meu agrado... suspeitei mas nunca tive a certeza!

Quando o N a m o r a d o anunciou que conseguia saber o IP de quem o lia... andei de volta dele até descobrir esse segredo! Rapidamente fui aplicar os ensinamentos onde me faziam falta.

Hoje estava a verificar as visitas ao blog (descobri umas coisas engraçadas) quando me deparo com uma informação que podia ser a que eu andava à procura. Escusado será dizer que, mentalmente, soltei um "foda-se! caralho para esta merda! sou mesmo burra! não era muito melhor ter ficado quieta? permanecia na ignorância e não ficava com este peso na cabeça."

Vou à procura de informação mais detalhada... e aí percebo que, se calhar, a visita em questão ao meu espaço foi do gajo-mor (eu já lhe mostrei o espaço mas não fazia ideia que ele o pudesse visitar). A localização aproximada vai mais nesse encontro.
Até pode não ser ele... mas de repente a nuvem negra clareou e passei a sorrir!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Se calhar um estalo não era mal empregue!

Sei o que toda a gente pensa mas não diz porque não me querem magoar. Minto, há quem diga e eu sinto-me atropelada quando o fazem (mas não levo a mal... bem pelo contrário).
Quase que obrigo uma amiga a dizer-me aquilo que eu sei que ela quer dizer mas não diz. (lá tenho de dar razão a quem diz que eu consigo ler muito bem as pessoas)
Basicamente acho que se ela me disser aquilo que eu sei mas parece que não quero ver há a possibilidade de lhe dar ouvidos. Afinal não será apenas a minha voz interior a dizer-me essas coisas.
Quando ela, finalmente, diz o que lhe vai na alma (sou capaz de jurar que vi um alivio a sair-lhe do peito) dou-lhe razão e ajo em conformidade.
Mas rapidamente volto atrás. Não quero arcar com as consequências dessa minha decisão neste momento.
Vejo-me compelida a contar-lhe o que aconteceu.
Afinal de contas somos grandes amigas e se há pessoa com quem não tenho segredos é com ela.
Ela responde-me que eu é que tenho de ponderar muito bem sobre o que me faz feliz.
Eu desvio a conversa e sigo em frente.

Eu diria que mereço um estalo bem dado a ver se acordo, não acham?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Dramas

Há gente que parece que vive num drama constante... Passam a vida a lamuriar-se, a dizer o quanto são desgraçados e a vida lhes corre mal.

Quando me deparo com pessoas assim não consigo evitar de pensar se o pensamento delas mudasse será que a vida não mudaria também?
É que coisas más acontecem a toda a gente... mas eu acredito mesmo que a grande diferença está na forma como encaramos o mundo.
Claro que só isso não é suficiente... Uma doença grave não deixa de ser uma doença grave só porque somos optimistas. Mas será que a forma como vemos essa doença não ajudará a piorá-la ou a combatê-la?

E no caso especifico que me leva a escrever este post nem estamos a falar de uma doença grave/ com risco de vida. Estamos a falar apenas de vicissitudes da vida que parece que se acumulam naquela pessoa. Tudo o que é de mau lhe aparece... TUDO!
Posso dizer que, para mim que apenas a acompanho, isso é uma canseira tremenda! Porque a ladainha começa ainda antes de haver sequer indícios de nada e depois, claro, as coisas concretizam-se e tenho de ouvir porque mais uma vez  tudo correu mal.

O problema disto tudo: a moça é um doce de menina e não sou capaz de lhe dizer para olhar a vida de frente sem lamúrios... simplesmente limito-me a ouvi-la e a tentar consola-la.