segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Espero por ti....

Ouço a música que toca no café onde estou à tua espera e forço-me a parar e a pensar na minha vida. Ainda há momentos disse que não esperava por ninguém mas aqui estou à tua espera. Disse que quem me quisesse teria de esperar por mim e não o contrário.
A questão é precisamente essa! Não és tu que me queres mas eu que te quero a ti... E por isso espero!

Olho a chávena vazia, a chávena que ainda há segundos acolhida o líquido que me acalmou o corpo. Vejo os restos desse líquido e comparo com a minha vida. Para quem vê de fora, bela e apetitosa, com creme e salpicada de chocolate. Mas no fundo, depois de bebida e apreciada, um resto sem piada no fundo da chávena é o que resta.

Não há forma de me desligar de ti.
Não há forma de eu querer desligar-me de ti!
Uma coisa é certa: quero-te na minha vida! A grande questão será sempre como te posso ter nela.
É impossível que estejas da forma como eu gostaria... Tenho de me contentar com restos e não sei até que ponto isso me agrada.

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