Neste momento estou a viver uma dessas situações com uma colega de trabalho.
Confesso que quando começamos a trabalhar na empresa onde trabalhamos não gostei propriamente dela. Não gostei das atitudes que tomou perante algumas colegas de trabalho e que, em algumas vezes, se estenderam a mim. Não gostei da forma petulante como todo o convívio com aquela pessoa se processou.
Depois disso, fomos colocadas em delegações diferentes e estivemos muito tempo sem qualquer tipo de contacto.
Entretanto fomos transferidas para a mesma delegação. Por força das circunstâncias tivemos de ter um contacto mais próximo e fomos sempre cordiais.
Até que ela teve de estar um tempo ausente do local de trabalho... e regressou há 2 meses atrás!
Basicamente conviveu com os colegas durante 1 semana e depois disso decidiu (sem dar satisfação a ninguém) que não queria conviver com ninguém e isolou-se por completo!
Neste momento entra e sai do trabalho como se fosse uma estranha. Por vezes lembra-se de dizer "bom dia" ou "boa tarde". Mas tenho notado que isso nunca acontece quando passa no meu posto de trabalho. (pode ser coincidência, pode!)
Ora com essa situação, deixei de lhe dizer quando me levanto para ir tomar café, deixei de a convidar se vou a algum lado na hora de almoço (venho buscar as coisas ao meu posto e faço mesmo de conta que não está ali ninguém) e não me disponibilizo para fazer trocas de serviço.
Lá está, isto é uma bola de neve... é um não digo porque tu não dizes e o outro não diz porque eu não digo!
A questão aqui é que eu não sou perfeita... sou humana e tenho muitos defeitos! E um deles é: fazes-me mal numa escala de 100? Só não te retribuo numa escala de 200 se não puder!
A qualidade é exactamente a mesma coisa... mas na escala do bom!
Como desmanchar esta bola de neve? Eu sei o que teria de fazer... teria de ser a "bigger person" e tentar quebrar o ciclo vicioso. A questão é que, nesta situação especifica, eu não quero ser a "bigger person".
Já houve situações em que quis... porque as pessoas eram demasiado importantes para continuar naquele sistema. E, apesar de ter custado horrores, fi-lo e fui bem sucedida.
Aqui.... estou-me pouco lixando!
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