Sim, tenho inveja (da boa e sem vontade de “roubar” nada a ninguém) de quem encontra o “amor da
sua vida” ainda na adolescência. De quem não tem de passar por esta montanha-russa que é o “mundo das relações”. De quem sabe que tem alguém em quem confiar.
Eu sei que nem tudo é um mar de rosas, que não existem “planícies” mesmo nas relações mais
duradoiras… Aliás, eu conheço histórias bem cabeludas de pessoas que estão juntas há séculos. Histórias que comigo não resultariam porque eu não admitiria tais comportamentos.
Talvez por isso é que eu não tenho uma história assim. Talvez por não admitir certas coisas é que chego ao dia de hoje (já tendo ultrapassado a barreira dos 30) com esta incerteza a nível pessoal. Ou isso ou simplesmente não soube escolher as pessoas com quem me relacionar.
Talvez quem esteja do outro lado sinta inveja precisamente da minha vida de incerteza… talvez aos olhos dos outros não seja uma incerteza mas uma renovação constante e apetecível. Mas garanto-vos que, para alguém que está deste lado, “isto” é só uma incerteza… hoje, amanhã e depois.
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